uma espécie de diário visual, emotivo e muito pessoal, sobre até onde a cozinha me pode levar
"não há jantares à borla"
Este jantar era afinal o pretexto para vermos o documentário do Paulo Seabra "Uns tantos milhares de negativos" sobre o espólio de um fotógrafo salvo por ele. Salvem-me a mim também e convidem-me para mais jantares destes!
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uns tantos milhares de negativos
o papel da crise
A Eduarda Abbondanza queixava-se que devido à crise deixou de ter tema para as suas aulas de tendências. E que por isso, falava do design de falências. Nem de propósito alguém se esqueceu de comprar guardanapos.
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Maria Antónia
legumes gratinados e um segredo
Legumes gratinados: abóbora em bocados, com casca e tudo, cebola roxa "porque a branca desfaz-se e desaparece" diz a anfitriã. Temperar com um molho de vinho tinto, açúcar amarelo e sal. Juntar tomate seco rehidratado e bastante parmesão. Levar a forno baixinho cerca de uma hora. No último momento juntar os espetos de tomate com mozzarela.
Agora o segredo para comprar mozzarella mais barato: "Compras um saquinho de tomate seco com mozzarella, tens que pedir no balcão (no Corte Inglês também há). Cada palito, traz duas bolas, feitas as contas sai a 25 cêntimos cada uma!"
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magret de pato e suas batatinhas
Com dois peitos de pato que custam cerca de seis euros (+IVA) na Makro, pode dar-se de jantar a oito-dez pessoas. Garanto-vos que ninguém ficou com fome. As batatinhas, são cozidas com casca e depois fritas na gordura que vem a envolver os peitos de pato. Antes de servir é só juntar-lhes um molho de crème fraiche, com anchovas, alho e azeite. Os peitos marinaram cerca de 30 minutos em rum e sal "que eu não tinha vinho nenhum", disse a cozinheira.
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vestida para cozinhar
Vestido tigresa da Madona para H&M com uma intervenção pessoal, Maria Antónia cortou-lhe as mangas. Sapatinho Marc Jacobs para quem pode e apenas me refiro aos saltos.
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entrada
Os cogumelos portobello pequenos, são recheados com farinheira. Os tomates cereja são recheados com os pés dos cogumelos, o interior do tomate e azeitona, tudo em cubos e temperado com cominhos. Vai tudo ao forno. Assim começa um jantar em casa da Maria Antónia.
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são flores...
A minha equipa, José Macieira e José Ferreira e no meio, um rapaz alto que por ali passou. Falta a Maria João Pavão que em vez de cozinhar andava a fotografar para o seu blog. A professora faz flores com abóbora e melancia, como quem descasca batatas!
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phanaeng moo—caril vermelho com porco
500 g de porco
pasta de caril Panang
2 chávenas de leite de coco
1 chávena de creme de coco
3 colheres de sopa de molho de peixe
2 colheres de sopa de açúcar de palma
2 colheres de sopa de chili vermelho
1/4 de chávena de basílico doce
4 folhas de lima
Numa frigideira, misturar a pasta de caril com o creme de coco, mexendo constantemente até começar a libertar o aroma do caril. Juntar o porco cortado em pedaços. Manter no lume até cozinhar a carne e juntar o leite de coco e deixar ferver. Temperar com o molho de peixe e o açúcar. Antes de servir juntar as folhas de basílico, e de lima e decorar com malagueta. Para a foto, o Embaixador da Tailândia mexe afincadamente o caril.
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hor mok—caril de peixe ao vapor
500 g de filetes de peixe
2 ovos
4-5 chávenas de leite de coco
150 g de pasta de chili
5-6 colheres de sopa de molho de peixe
1 colher de sopa de açúcar
15 folhas de lima
coentros frescos
couve chinesa
Numa panela, misturar o leite de coco com a pasta de chili (atenção, é aqui que se controla o picante!) e o peixe em pedaços. Mexer bem, desfazendo o peixe, até começar a engrossar, juntar então os ovos, mexendo sempre. Adicionar o açúcar, o molho de peixe, as folhas de lima cortadas em tiras finas. À parte misturar 2 chávenas de creme de coco com 2-3 colheres de sopa de farinha de arroz e levar ao lume até ferver. Encher o fundo de pequenos recipientes próprios, com couve escaldada, cortada em tiririnhas, deitar o creme de peixe. Cobrir com uma boa colher de creme de coco, decorar com malagueta e folha de lima cortadas em tiras e coentros. Levar ao forno em banho-maria, durante uns minutos. Quem a tiver pode usar folha de bananeira para forrar o recipiente.
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