pão para todos e mais alguns


Todos os anos por esta altura a revista Cais monta uma enorme tenda em plena praça do Martim Moniz, para mimar os sem-abrigo e quem queira ali passar. Há um palco com música ao vivo, mesas e cadeiras e um balcão onde é distribuído pão fresquinho, isto é, quentinho. Atrás do balcão há inúmeros voluntários que ajudam o melhor que podem para que o pão não falte a ninguém, pelo menos durante estes quatro dias. No primeiro dia vêm uns quantos VIPS posar para a fotografia, mas alguns como o Ricardo Carriço, trabalham à séria. Quem se divertiu à grande foi a miudagem da comunidade romena, meus vizinhos aqui no bairro. Era vê-los a devorar a Beira-Alta, enquanto ao balcão era oferecido chocolate quente. Para o ano há-de haver mais.

a vida no campo (II)

 
Comi tanto que fiquei prostrada que nem um Cristo, mas as cores do outono (e a água das pedras) ajudaram-me a recuperar rapidamente.

a vida no campo (I)


Dinis Pires e Maria Carapinha, mais precisamente o director e a subdirectora do Convento do Espinheiro, são grandes divulgadores dos produtos e dos costumes locais. Todos os meses decorrem no convento as mais variadas actividades, sempre ligadas à terra e à cozinha. Em janeiro pode-se aprender a fazer pão ou compotas, só para dar um pequeno exemplo. Mas desta vez o motivo do convite foi a apresentação da carta de inverno do Chef Luis Mourão. O almoço decorreu na nova Tasca do Chef, que reproduz uma pequena cozinha rural, com lareira e um fogão a lenha. O lugar  ideal para degustar uns belos petiscos acompanhados de um bom vinho. O Vicente Themudo de Castro foi o centro das atenções antes e depois de abrir o computador para mostar o que anda a comer por esse mundo fora.