uma espécie de diário visual, emotivo e muito pessoal, sobre até onde a cozinha me pode levar
figuras imaginárias
Qual Inês de Castro, estaria mais que morta, mas o que eu gostava de ter visto esta cozinha em plena acção. Um braço do rio Alcoa ter sido desviado para ali passar é algo que me impressiona. Uma vez almocei nesta cozinha, senti-me uma privilegiada. E já que o actual Director tem um grande amor por este Mosteiro, é meu amigo e pessoa de acção, espero que um dia se lembre de usar este cenário único para um qualquer acontecimento memorável que envolva comida e que não se esqueça de me convidar.
antónio padeiro
Vivi em Alcobaça e o António Padeiro era uma referência, já muito antes de eu lá chegar. Era uma espécie de mosteiro dos restaurantes, obrigatório visitar. E quando um restaurante ganha fama é porque ali existe alguém. A D. Júlia é uma das melhores cozinheiras que conheço e é também uma grande doceira conventual por quem tenho a maior admiração. Só por isto vale a pena passar por Alcobaça. Quando agora entrei no António Padeiro, parecia que me tinha enganado no sítio. O ambiente austero do mármore deu lugar a bacalhaus emoldurados em molduras douradas, em talha. A filha, a Ana, empenhou-se a fundo na decoração e no mais infímo pormenor. Ainda é a D. Júlia quem faz todos os doces. As coisas mudam, uma dia as filhas da Ana farão o mesmo.O frango ainda é servido na púcara.
quem passa por alcobaça...
...não passa sem visitar o mosteiro. Para abrir o apetite para o almoço, uma visita às obras de recuperação da biblioteca e depois à sacristia e ao relicário. É triste ver como o património da humanidade foi maltratado pelo asilo que Salazar ali mandou instalar.
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biblioteca,
Mosteiro de Alcobaça
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