(IV) almoço inesquecível na salina





Juro que não fui influenciada pelo cenário, as sardinhas foram das melhores que comi, a anchova estava perfeita e do atum nem se fala. Atum da armação dos japoneses, pescado há menos de 48 horas e que ainda fui a tempo de "atacar" em cru. Tudo grelhado na maior das prefeições pelo Manuel Jorge, com anos de prática no "Manel d'Água", o restaurante da família, que entretanto fechou. Deve haver pouca gente em Portugal que saiba grelhar o peixe assim. A salada Montanheira a que o Jorge Raiado chama picadinho e que eu pensava ser para um gaspacho, só pode ter sido feita com amor, aliás como tudo o resto. Amor aos convidados, que fomos tratados que nem uns reis, reis do Sal ou do Algarve, como o vinho, Barranco Longo, produzido pelo Rui Virgínia que foi incansável a abrir garrafas para que ninguém morresse à sede. E a maravilhosa sobremesa feita pelos amigos da Casa Rosada, laranja e brownies, com sal. E mesmo no fim do almoço, o vento ajudou à festa e partiu uma das canas que sustentava o toldo. Foi um almoço inesquecível, a verdadeira cozinha portuguesa no seu melhor.


2 comentários:

Anónimo disse...

O Restaurante Manel D´Água reabriu, e contínua notável como sempre, magnífico serviço e peixe sempre fresco

Anónimo disse...

Facebook do Manel D' Água:

http://pt-pt.facebook.com/Restaurante.Manuel.D.Agua/timeline