(II) o sal da vida

 
Sobrevivi ao papagaio da família do Jorge, cujo nome estou arrependida de não ter decorado, just in case. É que não cheguei a perceber se isto era pose para a foto ou vontade de me atacar e desconfio que vou voltar a vê-lo.
Partimos para o almoço e o carro fica estacionado mesmo à porta de um cemitério. Na vida não resisto a muita coisa, entre elas ao sal e a um cemitério. Por mim tinha ficado ali o resto do dia a descobrir o que os vivos nos fazem. Gozei um momento único, de silêncio, sem viv'alma à vista. Estava bem longe de imaginar o que a seguir me esperava. Um globo iluminado pelo sol indica a saída. Vou dirtecta à salina.

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