i kiss the kook




Mesmo que não tivesse mexido uma palha teria valido a pena ter vindo a este jantar, só pelos vinhos Nieepoot o preço era mais do que justificado. Mas foi muito mais do que pensei. Ultimamente só ouvia falar no Kiss the Cook, mas não fazia a mínima ideia do que ao certo se tratava. Quem me lá levou foi a Teresa Vivas e o José de Noronha Brandão que ali me me depositaram, qual criança no seu primeiro dia de escola. Não conhecia ninguém a não ser os três Masterchefs e o Chef Alexandre Silva que, nessa noite conduzia a cozinha. Mas afinal era eu que ia fazer o meu próprio jantar. Eu e os outros todos. Duas pessoas em cada fogão. Arranjei logo uma colega, a Rita Montez da Visão que se veio a revelar uma perita em mexer risotto. Eu fiquei responsável pelo corte e costura (com palitos), é verdade. Assim vale a pena cozinhar. Quando se chega à bancada, a papinha já está feita e depois é só preparar uma coisitas e cozinhá-las. As receitas eram simples e altamente possíveis de fazer em casa, excepto preparar e fumar a cavala, no que toca ao bom aspecto dos filetes e ao facto de se ter um defumador. Entre a confecção de cada prato sentamo-nos todos à mesma mesa e vamos conversando com os vizinhos.  Afinal o Kiss the Cook pode ser ou já é, um novo conceito de restaurante. onde amigos e desconhecidos podem passar um momento bem agradável e ainda por cima aprender umas coisas de culinária. Um jantar assim é uma excelente ideia para uma festa de anos, por exemplo.

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